São Paulo, domingo, 30 de julho de 1995 |
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Produtos da salada lideram altas
DA SUCURSAL DO RIO A cebola foi o produto com maior alta de preços no primeiro semestre deste ano na maioria das 11 regiões pesquisadas pelo IBGE. Liderou em sete regiões no INPC, com recorde de 149,70% em Porto Alegre, e em seis no IPCA, lideradas pelo mesmo número da capital gaúcha.A alta de 81,94% registrada pelo melão em Brasília no IPCA roubou da cebola uma das sete regiões onde ela liderou no INPC. Produto de consumo entre pessoas de renda mais elevada, o melão praticamente não aparece na pesquisa do INPC, surgindo apenas com uma queda de preço em Salvador. A cebola foi vilão em Porto Alegre (149,70%), Belo Horizonte (101,03%), São Paulo (76,72), Brasília (65,80% no INPC), Belém (96,84%), Curitiba (103,82%) e Goiânia (67,03%). Mas a maior alta geral em todas as regiões não foi da cebola, mas do seu vizinho na salada, o tomate, com 161,62% em Fortaleza, nos dois índices. Os outros vilões, nos dois índices, também são do grupo dos chamados hortifrutigranjeiros: mamão, no Rio (115,86%); cheiro verde, 116,43%; e repolho, em Salvador (103,72%). Os hortifrutigranjeiros estão sempre entre os produtos com maiores altas de preços em todas as regiões. Isso se explica por serem eles produtos sujeitos a períodos de safras e altamente sensíveis a variações climáticas. Mas eles têm, em geral, pouca influência nas composições dos índices globais. A cebola, por exemplo, que liderou a alta dos preços no primeiro semestre, tem peso de apenas 0,32% na composição do INPC. O aluguel residencial pesa 8,51%. Texto Anterior: Para Fipe, 3,99% é pico no ano Próximo Texto: Cada região tem um peso nos índices Índice |
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