São Paulo, domingo, 30 de julho de 1995
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Japoneses queriam Senna

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
DO ENVIADO A HOCKENHEIM

Montar equipe própria na F-1 já estava nos planos da Honda há muito tempo. Mas a fabricante japonesa esperava contar com Ayrton Senna, morto em acidente no ano passado.
A relação entre os japoneses e o tricampeão mundial beirava a perfeição.
Senna testava insistentemente em Suzuka, no Japão, pista oficial da fábrica. E o conjunto tornou a McLaren imbatível no final dos anos 80 e início dos 90.
Os japoneses esperavam reviver a parceria, com a nova equipe que pretendem montar, a partir de 97. Ambicioso, o projeto teve que ser revisto após a morte do piloto.
No próximo ano, quando a fábrica pretende bancar um grandioso programa de testes, os pilotos serão os modestos Marco Apicella e Aguri Suzuki.
O italiano já disputou um GP de F-1 pela Jordan e corre atualmente pela Dome, na F-3.000 japonesa. Suzuki será retirado do Mundial para servir ao projeto.
Os dois simularão um GP alguns dias após cada corrida do campeonato de 96. A Honda estacionará seus caminhões nos circuitos e fará GPs particulares.
E, sem correr o risco de fiasco, como aconteceu com a filial da marca na Indy, em 94.
Em 97, Senna entraria no time para ganhar. Agora, será necessário achar outro campeão.
(JHM)

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