São Paulo, domingo, 30 de julho de 1995
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"Libra", o dom de escrever

O recluso Don DeLillo nasceu no bairro nova-iorquino do Bronx, em 1936. Começou a escrever como free-lancer em publicidade e chegou a lançar um livro, "Amazons", sob o pseudônimo Cleo Birdwell.
Seu primeiro romance é "Americana", de 1971, sobre os efeitos da mídia. Desde então, escreveu mais nove romances, ganhou inúmeros prêmios e foi endeusado pela crítica.
"Libra" (tradução de Marcos Santarrita, editora Rocco, 432 págs., R$ 35), que chega agora ao Brasil, surgiu de um artigo que DeLillo escreveu em 1983 para a revista norte-americana de variedades "Rolling Stone", intitulado "American Blood".
No texto, tecia considerações sobre os 20 anos da morte de Kennedy. Foi o "start" para o livro, que consumiu três anos entre viagens e investigações.
Poderia ser mais um aborrecido -e distante da realidade dos brasileiros- tratado sobre o assassinato do presidente. Nas mãos do ficcionista talentoso, porém, virou um thriller obrigatório.

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