São Paulo, quarta-feira, 2 de agosto de 1995
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Saiba o que é um furacão

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

Furacão é o nome que se dá aos ciclones fortes que se formam na região equatorial do oceano Atlântico ou no mar do Caribe.
Os ciclones intensos que ocorrem no oceano Pacífico e no mar da China são chamados de tufões. Mas são todos a mesma coisa.
Qualquer sistema de ventos fortes que girem em torno de um centro de baixa pressão é um ciclone.
Ventos fortes que girem em torno de um centro de alta pressão constituem um anticiclone. Os anticiclones são em geral mais fracos do que os ciclones e não são acompanhados de chuva ou neve, como no caso do ciclone.
Os furacões têm na média diâmetro entre 100 km e 500 km.
A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, em inglês) classifica furacões em cinco tipos, conforme a velocidade.
O tipo 1 tem ventos entre 119 km/h e 152 km/h; o tipo 2, entre 153 km/h e 177 km/h; o tipo 3, entre 178 km/h e 209 km/h; o tipo 4, entre 210 km/h e 249 km/h; e o tipo 5, ventos acima de 250 km/h.
O Erin é um furacão de tipo 1. O Andrew, em 1992, foi de tipo 4. Os únicos furacões de tipo 5 registrados nos EUA neste século foram: o Camile, em 1969, e um ocorrido em 1935, quando eles ainda não eram batizados.
O furacão de 1935 provocou 408 mortes na Flórida. O Camile matou 256 nos Estados de Louisiana e Mississippi.
O maior número de mortes provocadas por um furacão nos EUA aconteceu em 1900, em Galveston, Estado do Texas: 6.000. Em 1928, outro furacão na Flórida matou 1.836 pessoas. Em 1919, 900 morreram no sul do Texas e na Flórida.
O furacão que mais prejuízos provocou foi o Andrew: US$ 30 bilhões. Houve 20 mortes com o Andrew. Antes, os maiores danos haviam sido causados pelo Hugo, que matou 21 em 1989: US$ 12 bilhões.
O sul da Flórida e o litoral de Nova Jersey e Nova York são as áreas dos EUA mais atingidas por furacões.
(CELS)

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