São Paulo, quarta-feira, 2 de agosto de 1995 |
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Mídia é arma contra estragos
ESPECIAL PARA A FOLHA, DE MIAMI A chegada do furacão Erin demonstrou que Miami aprendeu a lição aplicada pela devastação causada pelo Andrew. A informação foi a principal arma usada para tentar evitar danos e prejuízos.Durante o dia de ontem, as principais redes de TV e rádio estavam com suas equipes no ar, orientando sobre abrigos, linhas de evacuação, dando dicas de prevenção a danos e transmitindo entrevistas com o governo e meteorologistas. O governo colocou diversas linhas telefônicas à disposição do público. Um dos telefones é a Linha de Estancamento de Rumores, com informações sobre o furacão e o que fazer para minimizar seus efeitos, evitando a disseminação de boatos e a criação de pânico. Ontem, a rede CBS colocou no ar uma "conversa de 32 pessoas espalhadas pelos EUA, que estavam se comunicando simultaneamente através da Internet -trocando informações sobre furacões, dicas e palavras de conforto para quem está nas regiões a serem atingidas pela chegada do Erin. Os principais jornais de Miami circularam com edições especiais, explicando o que fazer para evitar maiores prejuízos e, por exemplo, como garantir o pagamento do seguro em caso de bens danificados. As companhias de seguro pararam de emitir apólices na segunda-feira e só voltarão a fazê-lo após o Erin deixar a Flórida. Texto Anterior: Etiópia prende 3 por atentado a Mubarak; Ovni atrapalha pouso de avião na Argentina; Acidente de ônibus mata 25 no México; Colômbia investiga ministro da Defesa Próximo Texto: Furacão atinge 150 mil brasileiros na região Índice |
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