São Paulo, quarta-feira, 2 de agosto de 1995 |
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Miami pára as 12h e tem dia mais tranquilo
EDIANA BALLERONI Especial para Folha, de MiamiA cidade de Miami amanheceu tranquila ontem. Aqueles que até o dia anterior não haviam se preparado para a chegada do furacão Erin saíram às compras. A Folha acompanhou a abertura de supermercados e postos de gasolina às 6h na região de Coral Gables e Kendall. Pequenas filas se formavam nos caixas e bombas por volta das 7h, mas nada que lembrasse os congestionamentos e o clima de tensão do dia anterior. Muitos supermercados fecharam suas portas na noite de anteontem, antes do horário, por falta de mercadoria. O mesmo aconteceu com os postos de abastecimento. A previsão é de que todos reabririam hoje, às 6h, com novos carregamentos de água, pilhas, velas e gasolina. A maioria fechou suas portas ao meio-dia, hora em que seus empregados pudessem voltar para casa e se preparar para a chegada do furacão Erin. Lojas, escolas e repartições públicas estavam fechadas ontem e permaneceram fechadas hoje. O Ministério Público Estadual, contudo, fazia informar, através dos programas de rádios e televisão, que ninguém deveria aceitar remarcações de preços de última hora. A orientação dada ao consumidor era comprar o que fosse necessário, exigir a nota fiscal e, depois, denunciar a loja. A multa por aumento abusivo de preço em situação de emergência é de US$ 10 mil, e o infrator responde a processo. A multa foi criada por uma lei instituída em 1992, após a passagem do furacão Andrew. Todos os hospitais cancelaram as cirurgias que não fossem de emergência. Caso a energia seja cortada em Miami e redondezas, o hospital Baptista, localizado em Kendall, estará realizando cirurgias que necessitem de eletricidade, pois dispõe de um gerador próprio. (EB) Texto Anterior: OUTROS DESASTRES Próximo Texto: A FRASE; Rússia reconhece passaporte palestino; Colômbia investigará eleição de presidente; Libertado ex-líder de serviço secreto alemão; França divulga lista de teste nucleares; Brasil quer combate a terror no Mercosul; Calor mata 9 no norte do México Índice |
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