São Paulo, quinta-feira, 3 de agosto de 1995
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Acusado ganhava R$ 275,90 por mês

CHRISTIAN CARVALHO
DA REPORTAGEM LOCAL

Ricardo Lima dos Santos montava esquadrias de alumínio há nove meses na Encol. Trabalhava e morava no mesmo lugar: o núcleo de componentes da empresa, na Barra Funda (zona oeste).
Dormia num quarto de 4 m por 2,5 m, junto com três colegas. Uma das paredes do cômodo é decorada com fotos de sexo explícito. Sobre a cama, ontem, havia um tênis Mizuno, que custa mais de R$ 150,00 na loja World Tennis.
Santos ganhava R$ 275,90 mensais. Segundo a direção da Encol, ele ``não é mais funcionário da empresa". Foi demitido.
Há ainda no quarto um aparelho de som, uma TV e um videocassete. Segundo Nelson Salviano de Araújo, 40, companheiro de quarto, toda semana Santos assistia a filmes pornográficos e de guerra.
No dia do crime, Santos chegou por volta da meia-noite. Tinha a mão enfaixada e disse a Araújo que a havia cortado em um copo.
Na segunda-feira, porém, disse ao enfermeiro da empresa que tinha sido atingido por uma bala perdida.

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