São Paulo, sábado, 5 de agosto de 1995 |
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Plano prepara Rio para o ano de 2005
SERGIO TORRES
As conclusões constam do relatório ``Diagnóstico da Cidade do Rio de Janeiro", base do Plano Estratégico do Rio que está sendo montado desde a criação, em novembro de 1993, do Conselho da Cidade, formado por 305 entidades e pessoas. Será o primeiro plano estratégico do Brasil, segundo o engenheiro Rodrigo Lopes, 57, diretor do comitê-executivo do plano. ``A idéia é que se formasse um plano com ampla participação de segmentos da sociedade, financiado privadamente", disse Lopes. A intenção dos autores do Plano Estratégico é conseguir até 2005 transformar o Rio em uma cidade humana e capaz de competir nos mercados nacional e estrangeiro. O Plano Estratégico é promovido pela Prefeitura do Rio, Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) e Associação Comercial do Rio. Para empreender o projeto, promotores criaram um consórcio mantenedor integrado por 52 empresas, responsáveis pelos gastos que já somam R$ 1,5 milhão. Na primeira fase de trabalho, foram feitas cem entrevistas a fim de descobrir onde o Rio é forte, onde há chances de crescimento e ameaças ao bem-estar social. A pergunta básica nas entrevistas foi: ``Qual cidade queremos?". A resposta agrupa a necessidade de a metrópole (9,8 milhões de habitantes na capital e cidades periféricas) ter ``crescente qualidade de vida" e confirmar ``sua vocação para a cultura e a alegria". No dia 11 de setembro, está prevista a entrega pelo Conselho da Cidade do relatório final do Plano Estratégico, que deverá listar de 60 a 70 propostas. A implementação destes projetos não deverá ser afetada pela mudança de governos, afirma Rodrigo Lopes. Texto Anterior: "Arrependidocracia" é pior que a liberdade do culpado Próximo Texto: Idéia veio da Espanha Índice |
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