São Paulo, sábado, 5 de agosto de 1995
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Juiz francês sofre restrições

ARNALDO RIBEIRO; RODRIGO BERTOLOTTO
DA REPORTAGEM LOCAL

Ainda revoltados com a arbitragem de Oscar Roberto Godói, no último domingo, os jogadores do Corinthians não se tranquilizaram com a escolha do juiz francês Remi Harrel para apitar a partida decisiva contra o Palmeiras.
``Podemos ser prejudicados novamente. O juiz é estrangeiro, mas os homens também são fortes lá fora. A Parmalat não é multinacional?", questionou o goleiro Ronaldo, insinuando uma possível armação do patrocinador do Palmeiras, para beneficiar o clube no jogo de domingo.
O volante Marcelinho Souza também não demonstrou empolgação com a escolha de Remi Harrel.
``Ao meu ver, não era necessário chamar um árbitro de fora. O Márcio Rezende de Freitas (MG) poderia perfeitamente apitar essa decisão", afirmou.
Apesar de ter jogado por dois anos no futebol francês, o zagueiro Célio Silva não conhece o juiz. ``Quando eu jogava no Caen, não reparava no nome dos árbitros."
O zagueiro, que aprendeu um pouco de francês durante sua fase no país, prometeu usar seus conhecimentos do idioma para xingar o juiz, se ele errar.
(AR e RB)

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