São Paulo, sábado, 5 de agosto de 1995 |
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E aí, preparados pra Batalha de Ribeirão?
JOSÉ SIMÃO
Isso é o que se chama de atração culturral! E o prato típico: costela no bafo com mandioca mole! Mandioca mole?! Xiii! A peruada vai pedir pra mudar de prato! Rarará! E se o Corinthians ganhar, eu mudo meu nome de Macaco Simão pra Macaco Timão! E só tem um senão. Não dava pra Ribeirão ter construído o seu estádio mais perto? Em Jundiaí, por exemplo! Rarará! E quem não quiser fazer a viagem de vez sugiro dormir na melhor cidade do interior paulista: Retorno. Que cidade maravilhosa! Tá sempre perto! São José do Rio Preto, 32 km. Retorno, 2! E reparou que agora a mídia tá chamando todo jogo de ``clássico". O clássico decisivo. O clássico da emoção. Aí a gente pergunta: é final? Não. É semifinal? Não. O que é? Um clássico! Rarará! Falta de assunto. Tucanaram o mundo. Você não viu que até o furacão flopou e não passou por Miami? Até o furacão ficou no muro! Até o Covas perigas ir! Avisa o Covas que o buraco é mais embaixo! E ele é o maior pé frio. A única vez que ele se decidiu e torceu pra Mangueira, a Mangueira perdeu! E é melhor ele ir de carro pra não ter que ficar contando aquelas placas que ainda existem nas estradas paulistas: Quércia vem aí. É verdade. Ainda tem essas placas! E o juiz é finérrimo: francês. Ótimo! Primeiro que pode sair à francesa. E segundo que a torcida pode ficar mais fina. É só gritar: vá tomar no seu pescoço! Rarará! E essa coluna vai em homenagem a um amigo meu que gosta tanto de futebol que chama a bola de ``essa coisa esférica". Rarará! É mole? É mole mas sobe! E hoje só amanhã. Em Ribeirão! Texto Anterior: Heroísmo tem espaço na arte Próximo Texto: Extermínio de velhos já tem seu manual Índice |
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