São Paulo, segunda-feira, 7 de agosto de 1995
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Barilla desiste de ter fábrica no Brasil

SUZANA BARELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Os primeiros lotes de produtos importados, que chegaram ao país neste mês, fizeram a Barilla desistir da idéia de construir uma fábrica no Brasil para a produção de pastas. A empresa, líder italiana em pastas, decidiu investir no mercado brasileiro apenas através de importação.
``Com a eficiência conseguida com a importação, nós já decidimos que vamos abastecer o mercado brasileiro apenas com a importação da Itália", diz o italiano Andrea Martini, diretor de marketing da Barilla Santista.
Martini conta que os custos com a importação e distribuição de produtos no Brasil ficaram cerca de 10% mais baratos do que o previsto. Este resultado fez a empresa arquivar os estudos de montar uma fábrica no Brasil.
Segundo Martini, a decisão de importar já está tomada e não deverá ser mudada no caso de uma alta na cotação do dólar (atualmente, a valorização do dólar frente ao real torna a importação vantajosa).
A eficiência na importação e distribuição dos produtos é explicada pela joint venture (associação) fechada no início do ano com a Santista (uma das grandes empresas de alimento do país).
``Já chegamos em 2.000 pontos de venda. Antes, um importador independente não conseguia atender 200 pontos de venda", conta Martini.
Pela associação, a Barilla passou a contar com o sistema de distribuição e vendas da empresa brasileira. Em troca, a Barilla está trazendo ao Brasil a tecnologia italiana de fabricar pastas. A Santista tem as massas Petybon e Madremassas.

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