São Paulo, quarta-feira, 9 de agosto de 1995 |
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Roubo a banco cresce 121% em relação a 94
ANTONIO ROCHA FILHO; CHRISTIAN CARVALHO
O aumento no número de assaltos a banco se intensificou a partir de março. Em janeiro foram 37, em fevereiro houve 39, em março o número pulou para 62. Nos três meses seguintes, houve respectivamente 58, 72 e 76 roubos. “O sistema de segurança dos bancos é falho. Além disso, após um roubo a banco o ladrão tem o dinheiro na mão e não precisa de intermediário para repassar mercadorias roubadas” , disse o secretário da Segurança Pública, José Afonso da Silva, segundo sua assessoria de imprensa. Um vigilante da Transvalor, que não quis se identificar, contou que ele e seus colegas se trancaram dentro dos carros-fortes assim que ouviram os gritos de assalto. Só foram levados os malotes que haviam sido descarregados. Segundo esse funcionário, todos os vigilantes haviam deixado as armas dentro dos veículos. Eram oito revólveres calibre 38 e duas escopetas calibre 12. “Se fosse levado tudo, daria quase R$ 5 milhões’, disse o delegado Marcos Quarentei. A Transvalor não confirmou o valor. Um representante da empresa, Valdir Felipe, depôs ontem no 35º DP. Degundo o delegado, Felipe disse que, por determinação do Itaú, todos os seus funcionários não devem estar armados durante o descarregamento de malotes. Além dos oito homens da Transvalor, seis vigias da Pires Serviços de Segurança estavam no estacionamento na hora do roubo. O supervisor da empresa Amauri Holsapfil disse que a porta do estacionamento fica aberta durante o dia inteiro, por determinação do banco. A assessoria de imprensa do Itaú informou que a pessoa da diretoria de segurança que poderia comentar o assunto não tinha sido localizada até às 19h. (ARF e CC) Texto Anterior: Ladrões tinham entrado em centro em junho Próximo Texto: Acusado de matar corretora tenta fugir Índice |
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