São Paulo, quinta-feira, 10 de agosto de 1995 |
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Na ponta do lápis; No aguardo; No fim das contas; Do zero; Bom começo; Na porta; Sem força sindical; Outros tempos; Não é tão simples; Mensagem Na ponta do lápis Do jantar de ontem na casa de Andrade Vieira deveria sair a decisão de fundir PPR, PTB e PP, mais alguns peemedebistas desgarrados. Tudo somado daria 106 deputados. Mas nenhum dos articuladores aposta em mais de 85. No aguardo Os articuladores do novo partido já contam com defecções na hora de fundir PPR, PTB e PP. Medeiros, do PP paulista, e os petebistas gaúchos são áreas delicadas. Quem está gostando é o PFL, que deve aparar parte das sobras. No fim das contas Se consolidado, o novo partido mudará a correlação de forças no Congresso. Perdem peso relativo PMDB e as pequenas siglas de ``centro" e ``direita". Para o governo, a negociação fica mais concentrada -e mais cara. Do zero Piada ouvida ontem em Brasília a propósito das mudanças do peso dos partidos no Congresso com a fusão de PPR, PTB e PP: ``Justo agora que o Serjão tinha tido tanto trabalho para distribuir as `teles'. Vai ter que fazer tudo de novo..." Bom começo Maluf passa o dia hoje em Brasília tentando convencer deputados a entrar na nova sigla. Prepara sua base para 98. Mas há outro cacique do novo partido também de olho no Planalto: Andrade Vieira. Na porta Fleury e Tuma são as grandes incógnitas do novo partido. O primeiro tem seus fãs entre petebistas paulistas, mas sofre vetos nas cúpulas nacionais de duas siglas. O segundo é desejado por todos, mas ainda está indeciso. Sem força sindical Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Paulo da Silva diz que deixa o PP no dia seguinte à fusão. Após a experiência da eleição para governador de 94, quando o PPR apoiou o PP, ele diz: ``Maluf nunca mais". Outros tempos Líder do governo na Assembléia paulista, Walter Feldman (PSDB) convidou ACM a visitar São Paulo. ``O senhor poderá constatar a real situação do Estado", disse. O senador afirmou que ``os paulistas podem tudo". Não é tão simples Líderes governistas no Congresso não estão gostando nada de verem ministros defendendo impostos para suas pastas. ``Se criar impostos específicos para cada setor resolvesse, não teríamos mais crises no mundo", diz um deles. Mensagem Em solenidade com a presença de Serra, o governador Lerner mandou seu recado sobre a reforma tributária: ``O Paraná sabe ser generoso, mas tem certeza de que as compensações acontecerão". Próximo Texto: Efeito dominó; Efeito Tostines; Soltando rojões; Escrito nas estrelas; O tempo passa; Só no discurso; Visita à Folha Índice |
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