São Paulo, quinta-feira, 10 de agosto de 1995
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Efeito dominó; Efeito Tostines; Soltando rojões; Escrito nas estrelas; O tempo passa; Só no discurso; Visita à Folha

Efeito dominó
Ontem, no Congresso, o assunto ainda era Dallari. Apostava-se que o governo iria esperar para demiti-lo. Sua saída agora implicaria reconhecer que o conflito de interesses é suficiente para a demissão -o que provocaria várias outras.

Efeito Tostines
Discutia-se ontem no Congresso se o problema é alguém sair do governo e dar consultoria sobre o mesmo assunto em que atuava ou vice-versa. Até um deputado lembrar que várias pessoas no governo já fizeram ambos os trajetos.

Soltando rojões
Ao saberem ontem da versão de que Dallari teria pedido um prazo de 30 dias para rebater as acusações que vem recebendo, parlamentares do PT brincaram: ``Tomara que o governo aceite. Para nós, vai ser um mês de festa".

Escrito nas estrelas
Caso Dallari, ataques de ACM, crise por causa das nomeações das ``teles", governadores chiando contra a reforma tributária, atritos entre ministros, recessão, imposto do Jatene... Já há no governo quem fale em inferno astral.

O tempo passa
Surge nova possibilidade de adiamento do envio ao Congresso do projeto de reforma tributária. O governo pretende mandá-lo no final da próxima semana, mas, se decidir anexar as mudanças no IR de empresas, fica para depois.

Só no discurso
O debate no PT anteontem sobre reforma tributária foi feito sem um documento da direção sobre o tema. Um participante não se conteve: ``Parece até a reunião dos governadores, que não receberam o projeto do governo".

Visita à Folha
O presidente da Fundação Padre Anchieta, Jorge da Cunha Lima, visitou ontem a Folha, onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado de Nathanael de Azevedo.

TIROTEIO
De Luiz Gushiken (PT-SP), sobre a permanência de José Milton Dallari no governo apesar das denúncias de conflito de interesses:
- Em qualquer outro país, só a suspeita seria suficiente para que ele caísse. No caso dele, nem haveria posse.

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