São Paulo, quinta-feira, 10 de agosto de 1995 |
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Evento deve 'esquentar' nos últimos dias
MARIA SANDRA GONÇALVES
Os participantes torcem para que nestes quatro últimos dias de salão, que termina domingo, dia 13, o público apareça e os negócios decolem. Como era esperado, os corredores da feira estiveram vazios nos dias de abertura do salão. O motivo foi a confusão causada pela MP (medida provisória) 1.053, que proibiu a cobrança do resíduo inflacionário nas parcelas mensais. A decisão paralisou o mercado e a maioria das construtoras suspendeu as vendas, mas outras aproveitam o evento para lançar novos empreendimentos. Para driblar a proibição da cobrança de resíduo, as empresas buscaram contratos alternativos dentro do que permite a lei. A solução mais adotada foi a volta das parcelas anuais e a redução das mensais. São mais de 20 mil ofertas, incluindo terrenos, casas e apartamentos para todos os bolsos. No último sábado, 5, primeiro dia do evento, 4.500 pessoas visitaram o salão. No domingo, foram 7.220 visitantes, número inferior à média de 22 mil visitantes diários esperados pelos organizadores -a Diretriz Empreendimentos e o Secovi-SP (sindicato da habitação). Carlos Eduardo Jung, 49, presidente da Diretriz, mantém o otimismo e espera 200 mil visitantes até domingo. Ele diz que o último fim-de-semana foi atípico devido ao tempo chuvoso e à final do campeonato paulista de futebol. ``O público do salão não vai perder a chance de comprar o imóvel que procura", justifica. LEIA MAIS sobre o Salão do Imóvel nas págs. 7-4, 7-5 e 7-8 Próximo Texto: Construtoras mudam formas de pagamento Índice |
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