São Paulo, quinta-feira, 10 de agosto de 1995
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Evento também alimenta sonhos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Sonhar não custa nada e a casa própria ainda é um dos objetos de desejo do brasileiro. Por isso, além dos interessados em fechar negócio, o salão recebe grande número de visitantes que não têm possibilidade ou intenção de adquirir um imóvel tão cedo.
O funcionário do Tesouro Nacional Dario Ueda, 24, por exemplo, tomou conhecimento do 2º Salão do Imóvel por meio de jornais e resolveu ir com sua mãe até o Pavilhão da Bienal.
``Estou aproveitando para ter uma idéia do valor dos imóveis na região da Vila Mariana, onde moro", afirma ele.
Ueda diz que no futuro pretende comprar um imóvel de três ou quatro dormitórios naquele bairro e acha que o salão é uma boa chance de o consumidor conhecer melhor alguns empreendimentos.
``Antes de fechar negócio, é preciso visitar o local, ver a qualidade do imóvel, a vizinhança e outros detalhes", avalia Ueda.
O casal Armando, 48, e Isabel Albuquerque, 40, também resolveu passear despreocupado entre os estandes do salão.
``Não temos a menor intenção de comprar um imóvel nos próximos anos. Viemos aqui apenas por curiosidade", esclarece Isabel.
Para Armando, os imóveis novos estão com áreas cada vez mais reduzidas, enquanto os preços disparam. ``Mesmo que precisasse de uma casa ou apartamento, adiaria um pouco a compra."

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