São Paulo, segunda-feira, 14 de agosto de 1995
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Interventor critica ACM

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

O interventor do Banco Econômico, Francisco Flávio Salles Barbosa, 54, disse ontem que o senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) ``não deveria falar nada" em relação à intervenção do Banco Econômico.
``Queria ver ACM junto com a CUT nas manifestações contra a interdição", disse.
O interventor informou que até a próxima sexta deve autorizar o pagamento máximo de R$ 5.000 a correntistas e poupadores.
Quem tem saldos superiores a R$ 5.000 em conta corrente e poupança poderá sacar no máximo R$ 10.000 (R$ 5.000 em cada).
``Os depósitos com valores acima do fixado pelo BC não têm prazo para o desbloqueio", disse.
O interventor informou também que pediu à Polícia Federal reforço na segurança para evitar eventuais tumultos nas agências do Econômico. O banco funciona hoje apenas com expediente interno. O Econômico possui 279 agências.
Empresários da Bahia que têm contas no Econômico decidiram ontem pagar seus impostos com cheques do banco. ``Se o governo não aceitar o pagamento, vamos depositar os valores na Justiça", disse o presidente da Federação do Comércio do Estado da Bahia, Nélson Dahia.
O relator da Comissão do Sistema Financeiro da Câmara, deputado Benito Gama (PFL-BA), disse ontem que vai encaminhar à diretoria do BC um requerimento solicitando uma convocação secreta para discutir a situação de todos os bancos brasileiros.

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