São Paulo, segunda-feira, 14 de agosto de 1995
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JAPÃO

SILVIO LANCELLOTTI

Depois de cinco tentativas infrutíferas, o time do Yokohama Marinos conquistou o primeiro turno da J-League, a Suntory Series do ebuliente Campeonato Japonês.
Lá, o torneio nacional se divide em dois turnos completos. Além da Suntory, a Nicos Series.
No final do ano, os campeões se defrontam pelo título geral.
Menos pelos nativos, muito mais pelos importados, o Campeonato Japonês aos poucos se transformou numa atração universal.
O investimento gigantesco dos cartolas e dos patrocinadores reflete uma ostensiva intenção. O Japão quer abrigar a Copa de 2002.
Por ela, briga com a Coréia do Sul, ou com a unificação improvável da Coréia do Sul e da Coréia do Norte.
Como a política da Fifa apresenta decisões nem sempre lógicas, o Japão se esforça para exibir ao planeta o seu trunfo mais saudável: um certame de enormes atrações e craques multinacionais.
No elenco do Yokohama, que arrebatou a Suntory, despontam astros argentinos: Medina Bello, Zapata e Bisconti.
No turno Suntory, o clube de Yokohama se colocou três pontos à frente do Verdy Kawasaki, time de maior torcida no país. Além disso, sobrepujou agremiações dominadas por brasileiros. Uma vingança saborosa.
No departamento da idolatria, contudo, ninguém bate o italiano Totó Schillaci, do Jubilo Iwata, quinto colocado na Suntory, com 24 gols em 26 jogos.
(SL)

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