São Paulo, segunda-feira, 14 de agosto de 1995
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FRANÇA

SILVIO LANCELLOTTI

Neste fim-de-semana, atingiu a sua quarta rodada o campeonato da França, o primeiro dos grandes da Europa a começar.
Impossível imaginar quem pode e quem não deve se qualificar nas posições de liderança do certame.
De todo modo, sem a perseguição natural do Olympique de Marselha, rebaixado à série B depois de um batalhão de falcatruas, parece favorito o time do Paris St.-Germain.
Na terceira jornada, o PSG abateu um adversário diretíssimo, o Nantes, em viagem, por 2 a 1. O PSG venceu de virada, embora sem contar com seu melhor avante, Patrice Loko, em tratamento psiquiátrico após uma crise pessoal extragramados. O brasileiro Raí, do PSG, na quarta rodada, no meio de semana, anotaria o seu quarto tento no torneio.
Dirige o PSG um antigo craque da seleção da França, o ex-volante Luis Fernandez. Como atleta, destacou-se pela garra e vibração. Basta lembrar sua magistral peleja diante do Brasil nas quartas-de-final da Copa do México, em 86.
A revelação do campeonato, a propósito, pertence ao PSG, o avante Pascal Nouma, de sangue africano, um reserva no elenco, habitual substituto de Raí.
Na esteira da organização da Copa de 98, a França batalha pela dignidade. Necessita de um torneio sem escândalos e sem escorregões, para preservar a sua fase.
O certame de 95/96 vai definir de que maneira a França chegará a 98.
(SL)

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