São Paulo, segunda-feira, 14 de agosto de 1995 |
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Flávia Vanan, 14 Ribeirão Preto, SP Fiquei perplexa com o que ocorreu aqui em Ribeirão, no dia 30 de junho. Estou falando do jogo entre Palmeiras e Corinthians, que foi uma violência só. Os jogadores se preocuparam mais em discutir do que em jogar... Sem falar na arbitragem que, nitidamente, qualquer pessoa percebeu, foi cheia de erros. Bem, o que eu realmente quero dizer é: de que adianta tentar diminuir a violência das torcidas se, dentro do campo, os próprios ídolos dão o exemplo? Parabéns ídolos, vocês estão dando um ``ótimo" exemplo. Seu protesto está publicado, Flávia. Um beijo. Letícia Tatsuta, 13 São Bernardo do Campo, SP Escrevi para comentar o artigo publicado no dia 31 de julho por André Forastieri. Fiquei horrorizada com o modo como o autor trata o homossexualismo e o rock. O título dado ao artigo, ``O rock é e sempre foi coisa de bicha", é uma violência contra os que são e os que não são homossexuais. É um desrespeito à imagem de cantores vivos e até já mortos citados por Forastieri. Quem realmente gosta de rock não se importa se seus ídolos são ou não são gays. O que interessa é o que cantam, pensam e dizem. A respeito do que o Forastieri falou sobre ``privilégios e preconceitos", acho que seu ponto de vista é totalmente errado. Todos são iguais e têm os mesmos direitos. Temos que nos conscientizar e até modificar esse nosso mundo preconceituoso. A vida é dura e injusta, por isso temos de mudar. Recado dado, Letícia. Escreva sempre. Renata Santos, 17 Anápolis, GO Definitivamente, acho que as paulistas não têm um pingo de gosto. Como é que elas colocam em primeiro lugar o Marcelinho e deixam o Edmundo em terceiro? O Juninho em quarto? Meu Deus, o Caio em quinto? Da próxima vez, façam a pesquisa com as goianas, tá? Eu e minhas amigas estamos revoltadas! Renata, se todos gostassem do vermelho, o que seria do amarelo? Ramon de Mello, 17 São Paulo, SP Gostaria de saber o motivo pelo qual a música eletrônica não ganha um linha sequer nesse caderno, tão importante para nós jovens. São vários os textos escritos sobre o rock, sobre o rock e sobre o rock. Será que vocês não enxergam nada além do rock? E, um detalhe, música eletrônica a que me refiro não é bate estaca e dance music, OK? A música eletrônica, principalmente no Brasil, vem crescendo muito. Só não vê quem não quer, quem tem dificuldades em mudar, variar, e acho que alguns jornalistas possuem essa dificuldade. Nós, jovens, não. Por favor, publiquem meu protesto. Publicamos o seu protesto, Ramon. E vamos abrir nossos ouvidos. Alan Mansur Silva, 14 Belém, SP Estou escrevendo para o Folhateen para pedir que vocês publiquem entrevistas com jogadores do São Paulo. Principalmente com os novos valores do futebol brasileiro que, sem dúvida, é o melhor do mundo. Acho que a renovação do time é um grande passo para identificar a maturidade do clube. Alan, já publicamos uma reportagem com o Caio, do seu time querido. Pretendemos fazer entrevistas com outros jogadores. Mas não só com os do São Paulo, é claro. Escreva para o Folhateen: al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo, SP. CEP 01202-900. Não se esqueça de colocar seu nome completo, idade, endereço e telefone. Texto Anterior: Brasileiros são vítimas de complô nos EUA Próximo Texto: Nova editora estréia com 'Monstros', RPG nacional Índice |
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