São Paulo, quarta-feira, 23 de agosto de 1995 |
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Procurador faz 13 perguntas a Loyola
OLÍMPIO CRUZ NETO
Junto com o questionário, o procurador Álvaro Ribeiro Costa recomendou a Gustavo Loyola que não invista recursos públicos no Econômico enquanto não forem dadas garantias do retorno do dinheiro aos cofres da União. A iniciativa de Costa envolve também as outras duas instituições financeiras sob intervenção do BC -Banco Mercantil de Pernambuco e Banco Comercial de São Paulo. Loyola tem cinco dias para responder o questionário enviado pela Procuradoria (leia as perguntas ao lado). O questionário e a sugestão de não repassar dinheiro público fazem parte de procedimento administrativo da Procuradoria dos Direitos do Cidadão, que investiga intervenção para proteger o patrimônio público. ACM Costa também enviou ofício ontem ao procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, pedindo que sejam tomadas providências para apurar as supostas denúncias contra a diretoria do BC, que estaria acobertando irregularidades em instituições financeiras. As denúncias estariam nas mãos do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), que disse na semana passada, após o anúncio da intervenção no Banco Econômico, que detinha um dossiê contra diretores do BC. Posteriormente, ACM recuou, afirmando que a existência do dossiê foi levantada pela imprensa e não por ele. Costa pediu a Brindeiro -que até agora vem se mantendo neutro em relação ao caso Econômico -que solicite informações ao senador baiano. No ofício, Costa lembrou ao procurador-geral que existem indícios de vazamento de informações no BC. Texto Anterior: Fundo público cobrirá saques Próximo Texto: PF impedirá fuga do país Índice |
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