São Paulo, quarta-feira, 23 de agosto de 1995 |
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Procurador faz 13 perguntas a Loyola
OLÍMPIO CRUZ NETO
Com o questionário, o procurador Álvaro Ribeiro Costa recomendou a Loyola que não invista recursos públicos no Econômico enquanto não houver garantias do retorno do dinheiro à União. A iniciativa de Costa envolve também as outras duas instituições sob intervenção do BC -Banco Mercantil (PE) e Banco Comercial (SP). Loyola tem cinco dias para responder o questionário (leia as perguntas ao lado). Costa também enviou ofício ontem ao procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, pedindo que sejam tomadas providências para apurar supostas denúncias contra a diretoria do BC. As denúncias estariam com o senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), que disse na semana passada, após a intervenção no Econômico, que tinha um dossiê. Costa pediu a Brindeiro que solicite informações ao senador. Empresas O interventor do BC no Banco Econômico, Francisco Flávio Salles Barbosa, disse ontem em Salvador (BA) que ``continuam" aparecendo no exterior empresas coligadas à instituição baiana. Essas empresas, segundo ele, formalmente não pertencem ao Econômico, mas a acionistas do banco. Como os acionistas detêm pelo menos 10% das ações, as empresas passam a ser classificadas como ``coligadas" ao banco. A Agência Folha apurou que a Receita Federal e a Polícia Federal investigam operações de lavagem de dinheiro que teriam sido praticadas por essas empresas -Transworld Corporation, em Nova York (EUA), e Transworld Bank & Trust, nas Ilhas Cayman (Caribe). As duas têm como sócios majoritários Angelo Calmon de Sá e o vice-presidente financeiro do Econômico, José Roberto Azevedo. Colaborou a Agência Folha, em Salvador Texto Anterior: Solução passa por liquidação Próximo Texto: `Seguro' vai garantir depósito até R$ 20 mil Índice |
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