São Paulo, quarta-feira, 23 de agosto de 1995
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Memória deve ter 8 Mbytes

EDUARDO MARQUES; ANDERSON NICOLAU FERREIRA; ANA MARIA TEIXEIRA DOS SANTOS
ESPECIAL PARA A FOLHA

No ``Windows 95", o Painel de Controle inclui a função Instalar Novo Hardware, que aproveita a tecnologia plug and play para facilitar a ligação de novos dispositivos ao micro.
A configuração automática só é possível se micro e dispositivo forem projetados de acordo com a tecnologia plug and play.
Instalamos um modem Motorola de 28,8 mil bps na porta serial de um Pentium de 66 MHz, ambos não-plug and play. O sistema identificou o novo dispositivo e sugeriu a configuração -uma grande vantagem sobre o ``Windows".
Outro ponto inovador é a opção Acessibilidade, um conjunto de opções de configuração para ajudar deficientes físicos a operar o ``Windows 95". Por exemplo, sinais sonoros podem ser convertidos em sinais visuais para um deficiente auditivo.
A Microsoft também está lançando o ``Plus", um pacote opcional com recursos para melhorar o desempenho do ``Windows 95".
O maior atrativo do ``Plus" são as ferramentas para conexão à rede mundial de computadores Internet. Um assistente de instalação configura o computador para facilitar a conexão; o Internet Explorer auxilia a navegação na rede.
O ``Plus" (R$ 50, a partir de setembro) ocupa 12 Mbytes de espaço em disco, além dos pelo menos 30 Mbytes utilizados pelo ``Windows 95".
A única ressalva ao ``Windows 95" são os requisitos de equipamento. Embora a Microsoft afirme que o sistema pode rodar em um 386DX com 4 Mbytes de memória (o que é verdade), o desempenho é pouco satisfatório e até irritante.
Para essa configuração, a opção mais adequada ainda é o conjunto DOS e ``Windows 3.x".
Em equipamentos 486 com 8 Mbytes, o desempenho já se torna compensador. Em micros com 16 Mbytes de memória e processador Pentium, o resultado é excelente.
Por tudo isso, o lançamento do novo sistema deve aquecer a indústria de software, com seus novos aplicativos, e a de equipamentos, com opções para aumentar o desempenho dos micros.

EDUARDO MARQUES é mestre em ciência da computação e doutor em engenharia/sistemas digitais pela USP. Faz pesquisas em sistemas
distribuídos e programação concorrente.
ANDERSON NICOLAU FERREIRA e ANA MARIA TEIXEIRA DOS SANTOS são alunos de graduação do ICMSC-USP.

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