São Paulo, quinta-feira, 24 de agosto de 1995
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Secretária passa pela 2ª intervenção

Ela tinha poupança no Comind, em 85

LUIZ ANTONIO CINTRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A secretária Maria das Dores Silva, correntista do Econômico há 15 anos, teme que a solução para a intervenção na instituição demore os mesmos seis meses que ela precisou esperar para receber o que havia depositado no Comind, liquidado pelo Banco Central em 1985.
``Eu tinha uma caderneta de poupança no Comind e passei muita preocupação até reaver todo o dinheiro depositado", disse ontem a secretária, em frente a uma agência do Econômico, em São Paulo.
Ela quer que o BC aumente a garantia das cadernetas dos atuais R$ 5 mil para R$ 20 mil.
Isso porque ela deixou os R$ 17 mil que recebeu do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço na poupança ``por ser garantida".
``O governo é responsável por ter divulgado essa falsa idéia de que quem aplica em caderneta não corre risco."
Ela afirmou que não conhecia os boatos que circularam nos dias que precederam a intervenção a respeito da saúde financeira do Econômico.
``Se vazou informação sobre o banco, não foi no meu mundo."

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