São Paulo, quinta-feira, 24 de agosto de 1995 |
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PT tenta atrair dissidentes
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O PT quer aproveitar a divisão na base governista no Congresso para influir na discussão sobre a reforma tributária.A estratégia do partido será tentar atrair governadores e setores do PMDB e PSDB no Congresso Nacional para as suas teses. O novo presidente do PT, José Dirceu, disse que as fissuras na base governista abrem brechas para a atuação do partido, ao contrário do que ocorreu na votação das reformas no primeiro semestre, quando a oposição ficou isolada. ``Não vamos repetir o erro do primeiro semestre, de não apresentar uma agenda alternativa", disse Dirceu. Ontem, ele participou de reunião com a bancada do partido na Câmara para discutir o projeto de reforma tributária do PT. Dirceu aproveitou para criticar a ``timidez" da proposta de reforma do governo. Segundo o presidente do PT, o projeto limita-se a uma tentativa do governo de ``querer fechar o seu caixa. O projeto do PT deve ser apresentado na próxima semana. Um de seus pontos é o aumento das alíquotas do Imposto de Renda das pessoas físicas. A idéia é criar uma alíquota mínima de 5% para a faixa de pessoas que ganham até R$ 2.000. A partir daí, a alíquota aumentaria até chegar, para pessoas com rendimentos mais elevados, a 45%. O PT quer tornar mais flexível a quebra do sigilo fiscal e bancário: ``Nesse ponto, a base governista está totalmente rachada", disse José Genoino (SP). Texto Anterior: Prefeitos apóiam a proposta Próximo Texto: Sem FSE, Serra ameaça cortar R$ 4 bi Índice |
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