São Paulo, quinta-feira, 24 de agosto de 1995
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Promotor não crê em anulação

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

O promotor que atuou na acusação no julgamento do caso Andréia, Octávio Borba de Vasconcelos, 50, disse ontem que o júri ``fez Justiça" ao condenar, por unanimidade, Andréia Amaral. Leia a seguir trechos da entrevista.

Agência Folha - Depois de 21 horas de julgamento, qual foi o saldo para a promotoria?
Octávio Borba de Vasconcelos - O Tribunal do Júri de Santos deu uma demonstração de civismo ao julgar com consciência e baseado nas provas do Ministério Público.
Não se deixou levar pelas artimanhas da defesa e, por 7 votos a 0, os jurados condenaram a ré pelo crime de participação nos assassinatos. Com isso, fez-se Justiça.
Agência Folha - A promotoria pretende recorrer da sentença?
Vasconcelos - Não. Só faria isso se houvesse um rebaixamento grande da pena. A decisão do magistrado é unânime.
Agência Folha - O sr. pedia a pena máxima. Acredita que 25 anos são suficientes?
Vasconcelos - Sim, porque não acredito que a defesa consiga que o Tribunal de Justiça anule a votação unânime dos jurados.

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