São Paulo, quinta-feira, 24 de agosto de 1995 |
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Moda de Fause Haten aciona forma e construção
ERIKA PALOMINO
Foi um desfile suave e discreto. As modelos passavam bonitas sobre o chão de cimento, à altura do público. A maquiagem, com os olhos embranquecidos e boca e face em tons de pêssego sugeria uma mulher sóbria, elegante e segura. Os cabelos também eram ``normais", penteados para trás. A mulher de Fause Haten existe. Mesmo suas divas são palpáveis -apresentadas aqui ao som de Angela Maria, em grandes vestidos de tafetá furta-cor. Menos perdido e mais disposto a atirar em direções definidas, Haten deu muitos passos, do inverno para cá. Demonstra evolução sobretudo na primeira entrada do desfile, os brancos -peças costuradas com precisa técnica de alfaiataria, com inteligentes detalhes de costura em frufru. Fause dilui mais a influência do retrô, rejuvenesce um pouco sua roupa e continua a trabalhar sobre a construção do tecido. Sim: os vestidos-armadura, feitos a partir de estruturas mais rígidas nas costas, quase como corselets. Ilustração da tentativa de um estilista em direção a suas convicções de moda, fora das chamadas tendências. Texto Anterior: Visite Cayman que é mais Econômico! Próximo Texto: M People prova que dance music vai além dos clubes Índice |
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