São Paulo, quinta-feira, 24 de agosto de 1995
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Castelo é tesouro escondido na Transilvânia

Peles, na estação de esqui de Sinaia, foi concluído em 1883

PAULO ALVES
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para quem procura a Transilvânia como o esconderijo de vampiros e castelos mal-assombrados, a estação de esqui de Sinaia guarda um tesouro único.
O castelo de Peles, concluído em 1883 em estilo neo-renascentista germânico, reúne o que castelos franceses, alemães e italianos não conseguiram preservar.
Desconhecido até mesmo dos romenos -ficou quase sempre fechado dos anos 40 até os 90- foi recentemente aberto. Intacto, Peles mantém relíquias que revelam o bom gosto de seu idealizador, o rei germânico Carol 1º.
Vitrais, lustres, mobiliário, armas, tapetes e obras-primas da pintura convivem num espaço que se convencionou chamar de museu, mas é o retrato da ocupação humana naquele castelo.
A impressão é que se está em um castelo em plena atividade. A sala com cerca de 4.000 armas mouras, chinesas e européias dos séculos 14 ao 17 parece pronta para guerreiros prestes a sair para um combate.
Numa das salas de música, afrescos do então jovem Gustav Klimt (1862-1918) disputam a atenção com móveis esculpidos por três gerações em 70 anos.
Cada sala para recepção de convidados representa um estilo de destaque no cenário artístico e arquitetônico.
(PA)

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