São Paulo, sábado, 26 de agosto de 1995 |
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Governo deve cerca de R$ 5 bi
MARTA SALOMON
A proposta do compulsório, embutida na emenda constitucional da reforma tributária, levantou no Congresso o debate sobre a devolução do imposto cobrado em 1986 sobre a compra de carros e combustíveis. A conta está atualmente entre R$ 4,5 bilhões e R$ 6,5 bilhões. A devolução do dinheiro está programada para começar apenas depois do mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, em janeiro de 1999. É o que determina o projeto de lei assinado pelo próprio Fernando Henrique, quando era ministro da Fazenda do governo Itamar Franco. A devolução do compulsório sobre a compra de carros e a venda de gasolina e álcool só terminaria em janeiro de 2001. ``É muito tempo", reclamou o líder do governo no Congresso, deputado Germano Rigotto (PMDB-RS), contrário à fórmula que obriga o contribuinte a esperar 15 anos para ter de volta o que pagou durante o Plano Cruzado. Desde o início do governo FHC, Rigotto espera por uma resposta para antecipar a devolução do compulsório: ``Não tive nenhum sinal", diz. Rigotto foi o relator de outro projeto, aprovado no Congresso, e que garantia a devolução do compulsório a partir de 1995. Depois de passar pela Câmara e pelo Senado, a proposta foi vetada por Itamar. Texto Anterior: Relator do PFL promete "bordoada" Próximo Texto: ANJ critica veto às pesquisas pré-eleitorais Índice |
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