São Paulo, sábado, 26 de agosto de 1995 |
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Resolução é do governo anterior
FERNANDO MOLICA
Após uma série de contatos com a CNBB, Martins baixou uma resolução que traçava as linhas gerais para esse ensino. Pela resolução, caberia à CNBB capacitar professores para a função. O privilégio concedido à CNBB e ao catolicismo irritou lideranças de igrejas evangélicas: representantes de entidades ligadas a essas igrejas procuraram a Secretaria de Educação e reivindicaram tratamento semelhante. Martins, então, atendeu ao pleito e baixou nova resolução, que acabava com a exclusividade concedida aos católicos: os evangélicos também teriam direito de ministrar aulas de religião. As aulas, assim como as destinadas aos alunos de formação católica, seriam optativas. O pagamento dos professores seria de responsabilidade do Estado. A concessão do direito aos evangélicos ampliou a discussão do tema: adeptos de outras religiões também reivindicaram o direito de ministrar aulas. (FM) Texto Anterior: Igreja pode ir à Justiça contra Estado Próximo Texto: 'Proposta sai em dez dias' Índice |
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