São Paulo, domingo, 27 de agosto de 1995
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'Gosto de transar sem tirar a roupa do corpo'

DA REPORTAGEM LOCAL

Baixar parcialmente a calça, descer o zíper ou desabotoar alguns botões da blusa pode ser apenas o preâmbulo para alguns, mas tem gente que vai até o fim assim. Em certas situações, é impossível tirar toda roupa na hora H.
A advogada T.K., 34, viveu tantas experiências furtivas na adolescência, quando transava no carro do namorado, que virou uma ``expert" no assunto.
``Adoro lembrar daqueles tempos com meu atual marido", diz. Ela conta que sempre propõe a ele dar uma volta de carro pela Praça do Pôr-do-Sol -onde os casais transam dentro do automóvel.
``Vou com roupas difíceis de abrir, para ficar mais excitante. Fico simplesmente enlouquecida com todos aqueles movimentos de mãos em botões e colchetes".
Para a psicóloga M.S., 25, a sensação de transar vestida é tão diferente, que ela tem um enxoval só de calcinhas com fendas em lugares estratégicos.
``Comprei em uma viagem aos Estados Unidos. Acho muito prático se quero transar rapidamente".
M. diz que ela e o namorado não poderiam fazer metade das loucuras que fazem, se não fosse o tal ``arsenal" de calcinhas.
``Transamos em banheiro de restaurante, na garagem de casa, no escurinho do cinema."
O fetiche da veterinária S.D., 29, é a roupa que mostra só um pouco. ``Gosto de usar vestidos transparentes e de ver meu namorado com shorts de malha fina."
S. confessa que sua maior fissura é perceber que um homem não usa cuecas por baixo das calças.
``Transo com ele literalmente de roupa -só com os olhos".

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