São Paulo, domingo, 27 de agosto de 1995
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Notas

SILVIO LANCELLOTTI

Outro problema sério que a federação peninsular espera solucionar é a questão das arbitragens: dos 36 mediadores em ação na temporada de 94/95, 6 foram sumariamente encostados pelo designador Paolo Casarin. Mais dez estão sob suspeição de caráter. Numa certa noite de meados de agosto, os dez fugiram do centro de Sportilia, onde faziam um curso compulsório de atualização.

Paralelamente, dos 36, exatos 19 não ultrapassaram os índices mínimos de preparo físico que a federação da Bota exige dos seus mediadores. Um deles, o internacional siciliano Angelo Amendolia, humilhado publicamente por Casarin, se demitiu e arregaçou as suas mágoas com uma entrevista explosiva aos jornais, acusando o designador de ``proteger os seus amigos pessoais".

Amendolia também denunciou um fato inacreditável: Casarin estaria interceptando as ligações telefônicas dos apitadores concentrados em Sportilia. A federação preferiu ignorar as declarações do siciliano e prestigiou Casarin. A imprensa da Itália, contudo, prevê que muitas novas confusões poderão ocorrer a partir do primeiro erro grave de algum dos árbitros remanescentes.

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