São Paulo, domingo, 27 de agosto de 1995 |
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Coluna Joyce Pascowitch
JOYCE PASCOWITCH PRONTA ENTREGAPonto de ebulição Ele se diz um apaixonado por diabo, mulher e bruxa. Mas Carlos Roberto Figueiredo Nogueira, 45 anos, só pensa mesmo naquilo -bruxaria. Professor de história medieval na USP, começou no auge dos anos de chumbo -e do nascimento de cultos e ordens esotéricos. Ao mesmo tempo que militava, queria entender a busca do homem pelo tal outro mundo. Aos 30 anos, largou a politicagem e caiu de boca nas asas de morcego, dentes de rato e outras iguarias do gênero -em livros. Agora doutor no assunto, comemora o lançamento do seu ``O Nascimento da Bruxaria", pela editora Imaginário. Xô, urubu! * Mesa branca ou mesa preta? Preta. Que mistura você faz no seu caldeirão? Paixão e ódio. Para quem você daria uma varinha de condão? Para o José Genoino. Paulo Coelho ou Raul Seixas? Raul Seixas. Quem é a encarnação da Madame Min? Margareth Thatcher. Jeannie é um Gênio ou Samantha? Samantha. Pé de coelho ou osso de galinha? Trevo de quatro folhas. Quem arde na fogueira das vaidades? Paulo Coelho. Um feitiço infalível: Um olhar mais demorado, de madrugada. Quando nem uma boa bruxaria resolve... Comece tudo de novo. Como encarar de frente um olho gordo daqueles? Com outro igual -receita do século 16. Que nome vai direto para a boca do sapo? Antônio Carlos Magalhães. Quando o feitiço vira contra o feiticeiro? Quando o feiticeiro ainda é aprendiz. O que tem na sua caixa de Pandora? Só abrindo para ver. Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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