São Paulo, domingo, 27 de agosto de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Paulistanos trocam de atividade A nova tecnologia muda rumo de carreiras SIMONE GALIB
A gráfica, diz ele, inovou no formato, após seis meses de planejamento. Ao contrário de suas concorrentes, que costumam funcionar em lojas na rua, a gráfica ocupa duas salas, de 66 m2 no 17º andar de um prédio no bairro de Pinheiros (zona oeste), que mais lembram um escritório. ``Todo o nosso trabalho é baseado em computadores. Temos equipamentos sofisticados (uma impressora Riso GR 3750) e, ao mesmo tempo, simples. Os novos empresários optaram por não atender ao público. Hoje, diz Flávio, as pessoas jurídicas respondem por 90% do faturamento e os 10% restantes vêm de profissionais liberais, principalmente médicos. ``O negócio está dando certo. O retorno de clientes é quase total." O analista de sistemas Marcelo Luís Gaudino, 28, não abandonou a área de informática, mas acabou se interessando pela máquina de tricô motorizada Passap. ``Estava andando na rua, vi a máquina, comprei". Em pouco tempo, montou no fundo de sua casa uma minifábrica para a sua mãe trabalhar. ``Crio os desenhos no computador e a máquina os executa." No último inverno, afirma ele, toda a produção de coletes foi vendida. ``Com esse dinheiro já deu para comprar outra máquina de costura". Marcelo diz estar otimista com o novo negócio. ``Tenho amigos que começaram com essa máquina e hoje já abriram uma malharia." (SGa) Texto Anterior: Pequenas máquinas geram grandes negócios Próximo Texto: Novos equipamentos agilizam a culinária Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |