São Paulo, domingo, 27 de agosto de 1995 |
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Empresário coleciona carros modificados
MARCELO TADEU LIA
``É simplesmente impossível ter apenas um hot rod, nem que seja apenas para olhá-los", diz Barros. Seu Ford Phantom, conversível, é o que se pode chamar de autêntico hot rod. Está equipado com mecânica de Dodge Charger V8 76, blower e carburador quadrijet, além de outros itens de conforto, como direção hidráulica e bancos de couro. O capô precisou ser retirado -não havia espaço para o bloco do motor e o blower. Com tantas mudanças, o Ford faz 800 metros por litro de combustível. Entre outros modelos da coleção particular de Barros, destacam-se um Buick 1931, uma picape Plymouth 1928, um Ford cupê 1940 e um Chevrolet Master 1934. Todos ``envenenados". O comerciante Luiz Antonio Pereira procurou por vários anos um carro antigo que servisse de base para seu sonho de ter um hot rod. ``Encontrei um Austin A-16 abandonado em um lava-rápido, em Dourados (MS). Comprei-o por R$ 4.000". Em seguida, Pereira instalou um motor V8 americano e freios a disco nas quatro rodas. O Austin, depois de mais R$ 10 mil em equipamentos, é capaz de atingir facilmente 200 km/h, segundo Pereira. Já o empresário Clóvis Brussi prefere os street rods, modelos quase originais. Brussi exibe orgulhoso um Ford 1947, com motor de Landau e câmbio de Maverick (ambos Ford) e bancos de couro. Gastou quase US$ 40 mil para montá-lo -Brussi comprou peças originais, nos Estados Unidos. Sua nova paixão é um Ford Roadster 1935, conversível, que lentamente está sendo preparado. Brussi prevê um gasto total de US$ 45 mil na recuperação. (MTL) Texto Anterior: Oficinas fazem réplicas artesanais em fibra Índice |
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