São Paulo, terça-feira, 29 de agosto de 1995 |
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Enfermeira é acusada de homicídio culposo no caso Florestan Fernandes
CLÁUDIA TREVISAN
Os médicos Pedro Caruso e William Abraão Saad serão indiciados sob acusação de falsidade ideológica. Eles assinaram o laudo que indicava insuficiência de órgãos como causa da morte. Autópsia feita pelo Instituto Médico Legal constatou que Florestan morreu de embolia gasosa (entrada de ar no organismo). Eloísa é suspeita de ter agido de forma negligente durante a hemodiálise a que Florestan foi submetido na madrugada de sua morte. Ela era a enfermeira responsável pelo aparelho que fazia a filtragem do sangue do sociólogo. O ar entrou no organismo de Florestan durante a hemodiálise. A Folha apurou que a enfermeira não estava na UTI no momento em que o aparelho começou a apresentar problemas. Ela se recusou a dar qualquer declaração sobre o caso à reportagem da Folha. O advogado de Abraão, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, disse que houve "engano" no indiciamento. Segundo ele, Saad assinou o atestado como testemunha. Caruso não foi localizado. O delegado Eduardo Hallage não comenta o inquérito que dirige. Texto Anterior: Entidade aluga hora em rádio Próximo Texto: Igreja debate o avanço dos pentecostais Índice |
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