São Paulo, domingo, 3 de setembro de 1995 |
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Fábricas brasileiras elogiam
DA REPORTAGEM LOCAL Diretores das montadoras no país são unânimes ao afirmar que a reabertura do mercado brasileiro à importação de veículos foi a responsável pela evolução do setor.Segundo o diretor de Relações Governamentais da Ford, Célio Batalha, a abertura foi positiva porque permitiu o acesso a tecnologia que não existia no Brasil. "Há cinco anos não havia equipamentos como freios ABS -que nunca travam- e barras de proteção lateral nos carros nacionais." José Carlos Pinheiro Neto, diretor de Assuntos Corporativos da GM, concorda com Batalha. Segundo Pinheiro Neto, a abertura fez a GM antecipar lançamentos de modelos como Omega, Vectra e Corsa, sob pena de perder terreno para importadores. Pacifico Paoli, vice-presidente da Fiat, diz que "não existe país fechado que tenha conseguido se desenvolver." Miguel Jorge, vice-presidente da Volkswagen, afirma que o mercado fechado contribuiu para o atraso da indústria. "Se o objetivo dessa política era produzir tecnologia aqui, seria o mesmo que reinventar a roda." Miguel Jorge cita o exemplo da injeção eletrônica de combustível, que apesar de ter sido criada na década de 60, só foi adotada em larga escala no país depois de 90. Texto Anterior: Embaixadas abasteceram mercado até 90 Próximo Texto: Leilão de cotas afugenta importadores Índice |
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