São Paulo, quarta-feira, 6 de setembro de 1995
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Delegado depõe hoje sobre o caso de tortura

DA SUCURSAL DO RIO

O delegado Oscar de Sá Alves será interrogado hoje na Corregedoria de Polícia Civil do Rio sobre o paradeiro de Jorge Carelli, funcionário da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) desaparecido em 10 de agosto de 1993.
Sá Alves chefiou a ação da DAS (Divisão Anti-Sequestros) na favela da Varginha (zona norte do Rio) que teria resultado na captura de Carelli por policiais.
O presidente do inquérito que apura o caso Carelli, delegado José William de Medeiros, também vai ouvir hoje o chefe da carceragem da DAS na época, detetive Álvaro José Valente da Fonseca.
Medeiros disse ainda que pretende identificar um policial conhecido apenas por Serginho.
Segundo o depoimento da presidiária Lindalva dos Prazeres, Serginho a teria mandado limpar a "sala de torturas" da antiga sede da DAS na manhã do dia 11 de agosto de 93.
Na sala, Lindalva diz que conversou com Carelli, que estaria muito ferido.

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