São Paulo, quarta-feira, 6 de setembro de 1995
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Brasileiros aproveitam mal os pontos da Indy

MAURO TAGLIAFERRI
ENVIADO ESPECIAL A MONTEREY (EUA)

Os sete pilotos brasileiros da Indy fizeram, juntos, menos de um quarto do total de pontos que poderiam ter somado na temporada de 1995 da categoria.
Nas 16 provas já disputadas no campeonato -a última delas acontece neste domingo em Monterey (EUA)-, os brasileiros conquistaram, ao todo, 313 pontos.
A soma equivale a 22,6% dos 1.384 pontos possíveis aos sete corredores, caso todos tivessem chegado, em todas as provas, nos sete primeiros postos, além de um deles fazer a pole e liderar a corrida pelo maior número de voltas.
Por corrida, os pilotos do Brasil marcaram, em média, 19,56 pontos. A operação já desconta as quatro etapas de que Marco Greco não participou.
A irregularidade foi a principal marca da campanha dos brasileiros (veja quadro abaixo).
Na primeira corrida do ano, em Miami, por exemplo, o país teve três pilotos entre os 12 primeiros, obtendo 34 pontos.
Mas, na segunda prova, o rendimento caía pela metade: 17 pontos em Surfers Paradise (Austrália).
Alguns feitos individuais foram obtidos, como a vitória de Emerson Fittipaldi, em Nazareth, e a segunda colocação de seu sobrinho Christian, em Indianápolis.
Mais recentemente, André Ribeiro venceu em New England e Gil de Ferran foi segundo em Vancouver (Canadá). Mas isso não escondeu a falta de constância.
Na primeira dessas duas provas, os brasileiros obtiveram seu melhor desempenho no ano. Juntos, fizeram 45 pontos. Na outra, porém, não passaram da cota dos 25.

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