São Paulo, quarta-feira, 6 de setembro de 1995 |
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"Strange Days" já nasce como "cult" programado
AMIR LABAKI
O modelo é "Blade Runner" de Ridley Scott. Los Angeles, 30 de dezembro de 1999. Ruas em estado de guerra, conflitos raciais intermináveis. A diversão clandestina da moda é o "squid", uma espécie de walkman audiovisual que permite gravar e assistir o que é visto pelos olhos de seu portador. Um agressivo ídolo de "rap" aparece morto. Ralph Fiennes ("A Lista de Schindler") substitui Harrison Ford no papel do policial, que ganha a vida com "squid" mas acaba eleito para descobrir o assassino. Tudo para defender sua ex-amada Faith, cantora de rock interpretada pela "quero-ser-cult" Juliette Lewis ("Assassinos por Natureza"). O apocalipse de estúdio de Bigelow não funciona. Seu ex-marido James Cameron ("O Exterminador do Futuro") assina o argumento, o roteiro (com Jay Cocks) e a produção. Já fez melhor. A evolução de "Strange Days" é absolutamente previsível. Bigelow não economizou em perseguições, brigas, torturas e tiros. Tensão que é bom, nada. Talento não passa por osmose. Texto Anterior: Filme tira Hollywood gay do armário Próximo Texto: Lee e Stelling vêm com trabalhos fracos Índice |
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