São Paulo, terça-feira, 12 de setembro de 1995
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Plano define prioridades para o Rio até 2005

FERNANDO PAULINO NETO
DA SUCURSAL DO RIO

O Plano Estratégico do Rio de Janeiro, que prevê ações e investimentos até o ano 2005, foi apresentado ontem e tem como um de seus objetivos "preparar a cidade para receber as Olimpíadas de 2004", segundo seu diretor-executivo, Rodrigo Lopes.
Lopes diz que o Conselho da Cidade, órgão que definiu as prioridades do Plano Estratégico, avalia que os investimentos até o ano 2005 devam ficar em torno de R$ 20 bilhões.
Depois de 18 meses de estudos, o plano foi mostrado ontem no Palácio da Cidade, sede da Prefeitura do Rio, para uma platéia que incluía os ministros da Indústria, do Comércio e do Turismo, Dorothea Werneck, e da Educação, Paulo Renato Souza.
O Plano Estratégico é da "iniciativa privada", como diz Lopes. Ele tem 40 entidades mantenedoras e é gerido pelo Conselho da Cidade, composto por 304 pessoas que representam empresas, instituições da sociedade civil, além de personalidades do Rio.
Para realizar o plano, foi contratada a empresa Tubsa (Tecnologies Urbanes de Barcelona S/A), responsável pelo Plano Estratégico de Barcelona (Espanha), que preparou a cidade para os Jogos Olímpicos de 1992.
Lopes diz que, depois de definidos os 159 projetos considerados prioritários (dos quais 51 já estão em andamento), agora vai-se passar à fase de implantação.
Serão criados "grupos de implantação" dos projetos, que terão os representantes do Conselho da Cidade e do governo.
"Há ações que exigem recursos e outras que necessitam mais de decisões de governo e poucos investimentos. A construção de uma 'big' estrada é tão importante quanto a diversificação da instalação dos juizados de pequenas causas", disse Lopes.
Para chegar à lista de 159 projetos, os 14 grupos de trabalho formados para compor o Plano Estratégico, reunindo 322 pessoas, analisaram 511 sugestões de diversos setores governamentais e da sociedade civil para chegar aos "pontos críticos" a serem atacados pelo plano.
Os pontos são atratividade e competitividade, emprego, qualidade de vida, dinâmica urbana, imagem e cidadania.
Os projetos são divididos em sete segmentos: O Carioca do Século 21, Rio Acolhedor, Rio Participativo, Rio Integrado, Portas do Rio, Rio Competitivo e Rio 2004, pólo regional, nacional e internacional.

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