São Paulo, terça-feira, 12 de setembro de 1995
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Campanha vai custar R$ 4,2 mi

DA REPORTAGEM LOCAL

O governo vai gastar em torno de R$ 4,2 milhões com o cadastramento de alunos -o que significa um custo de um pouco menos de R$ 0,50 por estudante.
Essa verba faz parte do investimento de R$ 400 mil que a área de ensino deve receber até 97 -47% financiados pelo Banco Mundial.
Para a campanha do cadastramento, a Secretaria da Educação conseguiu uma série de parcerias, que, segundo ela, baratearam os custos. As TVs e rádios fizeram preços especiais para veicularem a propaganda e o Grupo Vicunha criou a campanha gratuitamente.
Mas o próximo passo da reforma do ensino da rede estadual promete mais conflito. Com os dados do cadastramento, a secretaria pretende redividir as escolas.
Algumas passam a ter apenas da 1ª a 4ª série -hoje a maioria tem da 1ª a 8ª. Outras passam a ter da 5ª série ao 2º grau. Outras ficam só com o 2º grau.
"Ouvi dizer que esse colégio só vai ter 2º grau. O que nós vamos fazer com nossas turmas de alunos especiais (deficientes mentais e auditivos), que dependem do metrô, aqui perto, para chegarem?", perguntava ontem à reportagem da Folha uma professora da Escola Prudente de Moraes.
Até novembro, quando começam as matrículas na rede estadual, a secretaria espera já ter todos os dados organizados.

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