São Paulo, terça-feira, 12 de setembro de 1995 |
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'Quase voei', afirma dentista
LÚCIA MARTINS
"Ouvimos (ela e o marido) o alarme de incêndio três vezes e descemos do 7º andar pela escada de incêndio, mas erramos o caminho e saímos pela porta que dava para o lado de fora do hotel. Nesse momento, a porta trancou por dentro. Quando percebemos, estávamos do lado de fora no meio de um vento infernal." Depois, Ivana tentou entrar batendo no vidro do saguão do hotel, mas eles demoraram para abrir. "Ficaram na dúvida se éramos hóspedes. Fiquei desesperada. Gritei. Aí eles abriram", afirma. Para Ivana, o segundo momento mais "desesperador" foi quando o vidro do saguão estourou. "Devia ser meia-noite. O vento estava muito forte. De repente, tudo espatifou. Demorou para que as pessoas se acalmassem." Ivana é uma das que acreditam que a agência de turismo (Mundirana) sabia da existência do furacão antes da viagem. Ela diz que já procurou a agência para ter seu dinheiro de volta -gastou cerca de R$ 2.100 na compra de dois pacotes (ela e o marido) para ficar oito dias na ilha. "O dinheiro que nós gastamos não foi o pior. Nada vai pagar o desespero que senti", diz. (LM) Texto Anterior: Agências sabiam de furacão, dizem turistas Próximo Texto: 'Foram 10 horas de desespero' Índice |
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