São Paulo, domingo, 17 de setembro de 1995
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'Sinto mais prazer com o chefão'

PAULO SAMPAIO
DA REPORTAGEM LOCAL

Mulheres que transam com chefes ou colegas de trabalho costumam ser classificadas de "carreiristas".
Muitas delas acabam promovidas, mas para algumas isso não faz a menor diferença. Elas querem é transar com o poder.
"Sinto muito mais prazer se o cara é o chefão do lugar", diz W.P., 38, secretária de uma firma de advocacia.
"É como se o poderoso estivesse se rendendo aos meus poderes ainda maiores de sedução." W. é casada e trabalha há 17 anos nessa área, mas não perde a oportunidade de exercer seus encantos.
"Trabalhei em quatro lugares diferentes e sempre consegui a atenção especial do chefe", vangloria-se.
Para a técnica em informática G.P., 32, não faz diferença o posto do colega de trabalho. O importante é que todo mundo fique sob controle.
"Gosto de ter intimidade com os homens no trabalho", diz G. "É como se eu fosse a única irmã deles todos. Me sinto muito protegida."
G. trabalha há cinco anos na mesma firma e tem um amante fixo e dois eventuais.
"Com alguns eu volto a transar, mas com outros viro amiguinha de infância."
"Além de tudo, eles falam de coisas na minha frente que jamais comentariam com outra mulher dali", afirma.
Com a executiva C.P., 40, o caso com um colega de andar já rola há dez anos.
"Não tenho fetiche em namorar colegas de trabalho. Apenas me apaixonei de verdade."
(PS)

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