São Paulo, domingo, 17 de setembro de 1995
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Há obras para todos os gostos e "bolsos"

Escolher por onde começar a investir no mercado de arte não é tarefa fácil. São inúmeros segmentos, que começam nos vários tipo de quadros, passam pelo mobiliário, tapeçaria, antiguidades, miniaturas, relógios etc.
Alguns têm mais liquidez (facilidade de revenda) do que outros. Além disso, fatores externos, como a moda e a decoração, interferem na valorização das peças.
Bons quadros, de autores consagrados, quase sempre têm mercado garantido. Mas o investimento costuma ser alto e a moda é fator determinante na revenda.
"Se os impressionistas estiverem fora de moda, os quadros de qualidade não perdem preço, mas será mais difícil encontrar um comprador", diz o marchand Renato Magalhães Gouvêa.
Objetos antigos também costumam ser bem aceitos. "Existem colecionadores para todos os tipos de peças", explica Claudino Nóbrega, do antiquário Nóbrega Antiguidades.
Os tapetes orientais, que sempre foram sinônimo de liquidez, sofreram com a abertura do Brasil aos produtos importados. É que o mercado foi invadido por peças novas, sem valor como obra de arte, diz o marchand Gouvêa.
Onde comprar
Quem não conhece o mercado de arte precisa, pelo menos, escolher bem onde comprar para não adquirir peças falsificadas, com preços altos ou de baixa qualidade.
Os leilões de renome costumam ser uma boa "escola" para os iniciantes, diz o marchand Gouvêa (ver quadro acima).
Galerias, escritórios de arte e antiquários também são boas alternativas, mas é preciso informar-se sobre a idoneidade dos estabelecimentos para não cair em mãos de aventureiros.
Feiras, como a da praça Benedito Calixto, aos sábados, e a da marquise do Museu de Arte de São Paulo (Masp), aos domingos, em São Paulo, geralmente oferecem bons negócios. Mas quem não conhece as peças pode ser lesado.

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