São Paulo, domingo, 17 de setembro de 1995 |
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Pista passa por teste para prova da Indy-96
MAURO TAGLIAFERRI
A realização da etapa brasileira do Mundial de Motociclismo testa, especialmente, as instalações para o público no recém-reformado circuito. Tradicional cenário do GP Brasil de F-1 nos anos 80, o autódromo não recebe prova válida por campeonato mundial desde 1989. Abandonado custou á Prefeitura do Rio cerca de US$ 18 milhões para ser reformado. A pista foi totalmente recapeada e o piso asfáltico sofreu elevação de 20 cm. A arquibancada também passou por reforma. O mesmo aconteceu com a sala de imprensa, ampliada, com a torre de controle, com os banheiros e os boxes do circuito. Foi revistaaté a estrutura hidráulica e elétrica do autódromo. As cerca de 60 mil pessoas esperadas para o evento de hoje terão a missão de avaliar a reforma e responder se o circuito tem capacidade para receber, no GP da Indy, de 80 mil a 100 mil pessoas, como querem os organizadores da prova. No primeiro teste por que passou, nos treinos de anteontem, o autódromo mostrou problemas. Com a chuva, o entulho da reforma sujou a pista. Houve, ainda, falta de energia elétrica nos boxes. A sujeira, por exemplo, é fatal para a realização de uma prova da Indy, especialmente num circuito oval, como o que será construído, a partir da semana que vem, no Nelson Piquet. Nas pistas ovais, os treinos da indy são interrompidos, por falta de segurança, sempre que há algum fragmento na pista. Texto Anterior: Japonesa desafia homens no GP Brasil Próximo Texto: Barros faz 100ª corrida Índice |
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