São Paulo, domingo, 17 de setembro de 1995 |
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Olhar infantil
MURILO GABRIELLI "Minha Vida de Cachorro" chegou ao Brasil na esteira da enxurrada de filmes nórdicos "sensíveis" do início do anos 80. Sua narrativa linear e repleta de boas intenções angariou mais simpatia entre norte-americanos do que entre europeus -e valeu ao diretor Lasse Hallstrom o convite para rodar em Hollywood o não tão bem-sucedido "Meu Querido Intruso". Seu maior mérito é apresentar uma crível visão infantil do mundo -no caso, um garoto que vai morar com parentes na interior da Suécia, anos 50, devido à doença da mãe.(MuG) MINHA VIDA DE CACHORRO (Mitt Liv Som Hund). Suécia, 1985, 102 min. Direção: Lasse Hallstrom. Com Anton Glanzelius, Anki Liden, Tomas von Bromssen. Na Bandeirantes. Texto Anterior: Cabaré nazista Próximo Texto: Macunaíma alegoriza o Brasil Índice |
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