São Paulo, segunda-feira, 18 de setembro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Setor eletroeletrônico crescerá 15% em 95
ANTONIO CARLOS SEIDL
A previsão é de Nélson Peixoto Freire, presidente da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica). Nélson Peixoto Freire diz que esse crescimento é significativo, porque acontece contra um pano de fundo de arrocho no crédito ao consumidor, "sem financiamento, sem consórcio, sem nada". Freire diz que "tem certeza" de que essa previsão se tornará realidade, porque não é uma questão de "bola de cristal nem de acreditar em Papai Noel". Ele atribui o bom desempenho do setor eletroeletrônico ao Plano Real. A estabilidade da moeda, diz, aumentou a renda disponível dos assalariados. Segundo Freire, boa parte do crescimento das vendas resulta das promoções e reduções de preços pelo comércio varejista. Ele prevê que os preços continuarão atraentes no período que se aproxima de compras para o Natal. Freire diz que a indústria eletroeletrônica vai exportar US$ 3 bilhões neste ano, valor igual a 10% do faturamento previsto para 95. A Abinee calcula que o segmento da indústria eletroeletrônica responsável pela fabricação de componentes, principalmente motores para máquinas de lavar, vai crescer 20% neste ano. Freire diz que a indústria eletroeletrônica é uma das poucas com saldo positivo entre contratações e demissões desde a implantação do Plano Real. "De lá para cá, o setor acrescentou 3.400 trabalhadores à sua força de trabalho", diz. O índice do nível de emprego do setor, que atingiu o "pico" de 69,1 em abril deste ano, caiu, porém, para 67,7 em julho. Freire diz que a indústria nacional de eletroeletrônicos vai enfrentar a abertura comercial no setor com avanços tecnológicos "a cada seis meses". Texto Anterior: Telefônica de Londrina quer disputar celular Próximo Texto: Terceirização pode atingir US$ 156 bi Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |