São Paulo, quarta-feira, 20 de setembro de 1995
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Equipe defende política de juros

CARLOS ALBERTO SARDENBERG
ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA

A equipe econômica do governo FHC, reunida ontem em Brasília, decidiu que precisa ser mais ativa na defesa da política de juros, como forma de contrabalançar as críticas que saem diariamente na imprensa.
Já na próxima sexta-feira, em São Paulo, o presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, vai aproveitar sua participação em reunião da Adeval para uma exposição detalhada das bases da política de juros altos.
Outro tema tratado na reunião da equipe foi o reajuste das tarifas públicas. Praticamente todas as estatais federais estão reclamando o aumento de suas tarifas, congeladas por períodos que vão de 15 a 18 meses.
A equipe decidiu que não será dado um reajuste único, numa única data, repondo a inflação ocorrida desde julho do ano passado, quando foi lançado o real.
O objetivo é justamente eliminar a regra da correção automática pela inflação passada, isto é, eliminar a indexação. Cada caso será examinado individualmente.
Quanto aos juros, o BC não vai derrubar fortemente as taxas para acompanhar a queda da inflação, que, neste mês, pode ir abaixo de 1%. O governo decidiu manter a política de redução gradualíssima dos juros e das restrições ao crédito.

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