São Paulo, quinta-feira, 21 de setembro de 1995 |
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Ex-governador diz que Vale unirá oposições
AZIZ FILHO
Ele disse que a campanha contra a privatização da Companhia Vale do Rio Doce será a primeira "prova de fogo das forças populares e democráticas". Brizola havia suspenso as negociações com o PT até a apreciação das contas de 1994 de seu governo, que ocorreu anteontem. Três dos cinco deputados do PT votaram contra, mas o voto favorável do petista Neirobis Nagae garantiu a vitória. O PDT, segundo Brizola, deverá lançar Francisco Rossi, derrotado nas eleições para governador do ano passado, para a prefeitura de São Paulo em 1996. "Parece que lá vamos competir no primeiro turno e nos unir no segundo", disse Brizola, referindo-se à aliança PT-PDT. O ex-governador telefonou ontem para o presidente do PT, José Dirceu, e para o ex-presidente do partido Luiz Inácio Lula da Silva. Um novo encontro entre os três está previsto para outubro. Antes disso, Dirceu pretende resolver a questão dos deputados que votaram contra as contas de Brizola e deverão criar obstáculos à aproximação entre PT e PDT. Dirceu almoça hoje em Brasília com o líder do PDT na Câmara, deputado Miro Teixeira (RJ). "A pauta é o fórum da oposição, nada de eleição", disse Miro, possível candidato a prefeito do Rio. Brizola voltou a acusar ontem o governo federal de ter participado de "um complô" para rejeitar suas contas, tornando-o inelegível. Segundo Brizola, o "complô" tinha o objetivo de enfraquecer a frente das oposições. Texto Anterior: Partido tenta evitar punição Próximo Texto: Universal promete avalanche de ações contra Globo Índice |
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